Uma Noite Perfeita
Irlanda - Éire para os Irlandeses - Chamada de maneira não oficial de República da Irlanda
para diferenciá-la da ilha do mesmo nome... Apesar de atualmente estar entre os países mais ricos do mundo em termos.
A Irlanda foi uma das nações mais pobres na Europa enquanto esteve sob domínio do Reino Unido e durante décadas após a sua independência.
Mas para a "Floresta Negra" Irlanda é apenas mais uma fração de Gaia!
O Sol já apontava na "Floresta negra de Laht"!
Capitulo 1
***
Sete horas da manhã! O relógio biológico do Cigano despertou.
Ele pulou da cama de sobressalto pensando que havia perdido a hora falando consigo mesmo:.
- Eu prometi ao meu pai que iria comprar umas peças de reposição para o trailer e pegar a filha de um amigo que chegará na rodoviária da cidade de Belorian amanhã de manhã.
- Isso sem contar que vou precisar dormir em Belorian para que na manhã seguinte eu esteja bem cedinho na rodoviária e ainda tem tantas coisas para eu supervisionar.
Ele pulou da cama de sobressalto pensando que havia perdido a hora falando consigo mesmo:.
- Eu prometi ao meu pai que iria comprar umas peças de reposição para o trailer e pegar a filha de um amigo que chegará na rodoviária da cidade de Belorian amanhã de manhã.
- Isso sem contar que vou precisar dormir em Belorian para que na manhã seguinte eu esteja bem cedinho na rodoviária e ainda tem tantas coisas para eu supervisionar.
Uma das primeiras coisas que farei depois do desjejum será a revisão da Bandeira que está desmaecida de suas cores. Eu quero que tudo esteja perfeito para a chegada de Spencer.
Ele estava preocupado porque a bandeira de um acampamento cigano é o seu cartão de visita;
A bandeira Cigana é universal e tem as cores: azul verde e vermelho.
O Azul = Representa o céu sobre o povo cigano e seus valores espirituais.
O Verde = representa a Terra. Que é alma dos ciganos. A natureza, o crescimento, o orgânico e as matas.
O Vermelho = está representado no centro da bandeira como a (Samsara) ´”A roda Indiana” Ela é semelhante a uma roda do (Vurdo) “Carroça” é formada por 16 aros que significam a evolução da consciência com os mundos superiores.
- Precisava também revisar as (Tzaras) que são as tendas e os Trailers. ”moradias” Os Trailers precisam sempre estar em bom estado caso precisem sair às pressas.
Na noite anterior depois que apagou a fogueira de boas vindas Magno designou alguém para dos cavalos durante três dias. Pediu pra que não deixassem tudo nas mãos do Dedylson.
Após o desjejum enquanto supervisionava tudo. Magno pensou com um sorriso nos lábios.
- Já estamos ha bastante tempo nesse acampamento! Isso só aconteceu, porque estamos na “Floresta negra” e graças a Rainha Larissa minha mãezinha que nos deixou aos cuidados dos elfos.
Laht e um lugar protegido pela magia élfica! Se não fosse assim já teríamos nos mudado várias vezes. É bem difícil encontrar um lugar tão perfeito como a “Floresta negra”. Nossas (Tzaras) precisam por motivos óbvios estarem perto de rios, cachoeiras fontes etc: para nossa alimentação e a nossa higiene pessoal. Bem, acabei aqui.
Dedylson chegou para tomar café e disse ao cigano que colheria as ervas para montarem a cama da Spencer. Pediu que não se preocupasse porque o cigano Adílio estava lavando e desinfetando o trailer ao lado da tenda dele para ela se hospedar.
O motivo das ervas, é que para fazer a cama precisa cobrir o assoalho com folhas de Eucalipto, Canfora Andiroba e Citronela para que não seja assolada por insetos. Porque uma cama cigana e montada com almofadas. Após tudo revisado Magno foi banhar-se
Mais ou menos uma hora depois: Ele estava pronto para viajar os quatrocentos quilômetros dirigindo.
Ainda daria para pegar o mercado aberto.
Magno deu mais uma olhada no acampamento para ter certeza de que não havia esquecido nada. Já estava pegando a Caminhonete quando pensou:
- Nossa eu vou à cidade, não posso chegar lá com as minhas espadas. Melhor pegar meu revolver.
É uma arma pequena e eu tenho licença para porte de armas...
Magno voltou rápido foi até sua estante e pegou atrás de um livro seu “Taurus Spectrum” calibre 38 com capacidade para seis munições, seis no cartucho e uma na câmara. Retirou os projeteis revisou a arma estava em perfeito estado. Colocou na cintura, pegou as chaves sua guitarra e saiu novamente. Colocou a arma no porta-luvas a guitarra no banco traseiro e saiu para sua viagem.
Depois de viajar os quatrocentos quilômetros ele estava enfim em Belorian.
Alugou um quarto na “Pousada Águia Dourada” deixou suas coisas e foi ao mercado.
É um Mercadão popular conhecido simplesmente como Mercado! É um centro comercial popular localizado no bairro principal na Zona Norte de Belorian.
É o maior da cidade e um dos maiores da Irlanda com 16 galerias e mais de 580 lojas.
O Cigano conseguiu comprar tudo que tinha na lista e algumas coisas mais.
Já estava fechando quando ele saiu com a Caminhonete cheia.
Como estava armando chuva, ele puxou o toldo de "oleado impermeável para proteger os materiais.
No caminho de volta para a pousada como já havia passado muito da hora do jantar.
Magno achou melhor comprar um lanche.
Fez o retorno para ir a uma Grande lanchonete que fica na estrada principal.
Estacionou perto da “River Paper” Uma antiga fábrica que usava polpa de árvores para transformar em papel. Hoje em dia é uma construção abandonada.
A lanchonete ficava do outro lado do rio. As estradas eram ligadas por uma ponte abaloada somente para pedestres. O Cigano atravessou a ponte... O rio era bem largo.
Quando o Cigano estava chegando ao outro lado começou a chover... Ele correu e entrou na lanchonete. Foi até o balcão e pediu um sanduíche de peito de peru com pão tostado, sem picles e sem maionese para viagem e uma coca Diet.
Magno ganhou da garçonete um daqueles sorrisos que não chegam completamente à superfície. Ele retribuiu dando olhadas para sua caminhonete debaixo daquela chuva... Ele havia deixado a chave na ignição e a calefação ligada.
Enquanto esperava seu lanche dava olhadas para seu veículo se esticando. Numa dessas esticadas que ele deu, vislumbrou de relance algo reluzente junto da mão dele e sentiu o roçar de algo aveludado nas pontas dos dedos causando arrepio pelo roçar bem leve quase um tipo de cócegas...
Ele puxou a mão rápido e abaixou os olhos para ver o que o arreliou...
Era uma luva grossa em um braço franzino com uma pulseira de ouro, que brilhou com a lâmpada da lanchonete. Magno acompanhou com os olhos a extensão da mão e encontrou uma moça loirinha pequena e magrinha, mas com lindos olhos azuis bastante vivos, que disse tímida e baixinho:
- Desculpa!
- Que isso! Porque desculpa? Eu só estava distraído.
Nisso a chuva apertou torrencialmente! Magno olhava preocupado para sua caminhonete do outro lado do rio.
A balconista trouxe o lanche em marmitex de isopor e começou a puxar assunto com ele e a mocinha falando da chuva repentina. Metade do cérebro do cigano ouvia a balconista e a outra metade,
“o subconsciente” divagava preso nos olhos azuis da moça.
- Aqui está senhorita!
A Voz grave de um dos garçons trouxe o cigano de volta e a moça agradeceu ao Garçom
- Obrigada pela gentileza! Se não fosse voce me arrumar esse plástico eu iria me molhar muito.
Magno num impulso perguntou
- Vai para longe moça? Posso leva-la se não for fora do meu trajeto.
- Vou até a praça Corinto! Meu prédio e na rua transversal.
Se quiser carona posso te levar é esse o meu trajeto, vou para “Pousada Águia Dourada”!
- Eu gostaria senhor! Estou convalescente de uma gripe muito forte.
Magno pegou a sacolinha com o lanche, a Moça pegou seu um milkshake de ovomaltine cobriu-se com o plástico e os dois atravessaram a ponte quase correndo embaixo da chuva.
Entraram na caminhonete e ela dobrou o plástico pedindo desculpa por ter molhado tudo e se encolheu no banco sentindo frio.
Magno ligou o aquecedor para aliviar o frio da jovem que estava com a roupa molhada. E foram conversando durante o caminho. Estranhamente eles conversaram e riram muito, mas nenhum dos dois falou seus nomes.
Chegou a Praça Corinto Magno rodeou a Praça para deixá-la o mais próximo possível do seu prédio, parou o carro e se despediram, a moça desceu e correu para marquise enquanto Magno olhava.
Ela chegou até a porta do prédio acenou e quando Magno ia saindo a moça voltou e o chamou.
Magno retrocedeu abriu a janela e perguntou:
- Esqueceu algo?
- Quer dormir na minha casa?
- Que isso menina! Sou um desconhecido.
- Eu sei, mas algo me diz que não corro perigo. Tem dois quartos e voce pode jantar.
Magno pensou um pouco e disse:
- Bem, um jantar é melhor que o meu sanduiche. Aceito!
A moça falou com o porteiro na guarita e Magno colocou a caminhonete na garagem. Subiram pelo elevador de serviço porque estavam molhados. Quando chegaram a moça deu a ele um Moletom dela que é a peça de roupa mais solta que ela possuía para ele vestir, indicou o toalete e o Cigano foi esfregando as mãos estava bastante frio... Magno voltou se desmanchando de rir porque a roupa ficou curta e justa. Os dois riram muito. Depois ele falou.
- Me desculpa nem te disse meu nome e já estou usando suas roupas.
Os dois riram novamente e se apresentaram O nome dela era Dorothy.
Magno disse que era Cigano e Dorothy falou que percebeu, porque os rapazes da cidade não usam lenço no pescoço. Ela pediu licença para ir a cozinha preparar o jantar. O cigano disse:
- Nada disso! Eu vou te ajudar.
E acompanhou-a. A moça achou aquilo incrível.
Ela esquentou um assado, Magno fez uma salada que ela achou muito bonita e os dois jantaram falando de suas vidas. Depois sentaram no sofá vendo TV onde um bispo falava sobre a bíblia. E Magno perguntou:
- Voce acha a bíblia correta? Melhor dizendo: Voce acha que o que está ali é verdadeiro?
A moça olhou para ele, depois para o Bispo na TV e falou seria:
- O que eu acho? Eu acho que o Bispo Matheus é um quarentão gostoso! Isso meio que resume minhas convicções religiosas.
Os dois deram gostosas risadas. Depois foi cada um para seu quarto.
Magno retirou a roupa e mergulhou gostosamente para debaixo do edredom, ajeitou o travesseiro que era muito macio e sorriu da gostosura da cama... Quando fechou os olhos ouviu pancadas na parede. Ele levantou a cabeça e disse :
- Sim!
- Está muito frio! Vem pra cá minha cama é de casal.
Magno sentou na cama levando um choque dos seus hormônios... Depois disse
- Já estou indo espera um pouco que vou me vestir.
- Não precisa vestir nada o edredom nos esquenta vem.
- "Meus hormônios não me enganaram"...
Pensou o cigano pulando da cama. A porta do quarto de Dorothy se abriu entrando uma figura estranha que assustou a moça que deu risada depois. Magno foi para o quarto dela enrolado no edredom até a cabeça.
Dorothy levantou o edredom que a estava cobrindo e oferecendo um lugar a ele.
O Cigano retirou o edredom e colocou sobre a poltrona e se encaminhou para a cama.
Dorothy olhou fascinada para o belo corpo do Cigano totalmente enxuto de gorduras, com músculos distribuídos sem nenhuma saliência.
- "O corpo de um Deus grego"
Ela pensou e seu olhar parou no sexo dele totalmente sem pelos... O que fez o corpo dela acender... Magno entrou embaixo do Edredom e ela deu um gritinho.
- Ai seu pé está gelado!
- Posso esquentar entre os seus? Voce está quentinha enquanto eu andei no frio até aqui.
Ela consentiu e Magno colocou os pés entre os dela, provocando calafrios... Parecia uma toalha molhada.
Os pés dele foram esquentando e o coração de Dorothy acelerando... A proximidade dele provocou gotinhas de suor que corriam entre os seios dela arrepiando seus pelinhos dourados. Ela perguntou:
- Quer conversar?
- Quer contar algo sobre o seu dia?
Respondeu Magno com uma pergunta. Dorothy virou de lado para ele para conversar olhando nos olhos nisso.. Os joelhos dela tocaram no sexo do Cigano completamente teso.
Ela vibrou e disfarçou dizendo:
- Voce é tão cheiroso... Tão...
Magno percebeu que Dorothy estava tremendo e disse :
- Voce está com frio! Chega mais pertinho, que te aqueço, bem assim sobre meu braço.
Quando a moça deitou sobre o braço do Cigano e ele a puxou para seu peito ela disse timidamente...
- Seu corpo já está à 40º.!!
- Viu! Eu disse que te aqueceria.
O Cigano abraço-a forte envolvendo-a completamente! Seus rostos ficaram juntos respirando o mesmo ar rarefeito... As bocas roçavam uma na outra... As mãos percorriam onde alcançavam... Com muito jeito o Cigano ficou por cima de Dorothy que separou as pernas esperando...
Mas o Cigano não foi direto ao coito. Ele não era um reprodutor! Era um amante...
O telefone tocou insistente!!! Magno abriu os olhos... Fechou de novo por não ter reconhecido o ambiente...
Quando abriu novamente...
Seu cérebro já estava em ordem.
Ele olhou ao lado na cama e Dorothy não estava.
Magno se levantou foi até o bolso da calça e pegou o telefone atendeu:
- Alô! Magno!
. Do outro lado alguém gritou:
- CADÊ VOCE? Tem uma hora que estou esperando! TO COM MEDO!
Magno respondeu com a voz rouca de sono:
- Oh! Spencer! Estou indo querida me dê vinte minutos.
Ele foi até o outro quarto correndo para se vestir ao passar pela sala tinha uma mesa posta com café da manhã e ao lado da xicara um bilhete.
Bom Dia querido Cigano!
Voce foi maravilhoso!
Deixei suas roupas na secadora e o café da manhã é especial.
Nunca vou me esquecer de voce! Meu voo vai sair as 7;35 estou indo para Mumbai (Bombaim).
Eu não volto. Um beijo nessa boca deliciosa.
Adeus gostoso!
Dorothy
O Cigano dobrou o bilhete tomou um gole de café e foi pegar a roupa na secadora.
Vestiu-se, colocou o bilhete no bolso, deu uma ultima olhada para a cama king size que foi testemunha de uma noite perfeita e deu um gostoso sorriso...
A seguir pegou as chaves e foi para garagem pelas escadas precisava de exercício.
Pegou a caminhonete e saiu cantando pneus até a rodoviária que ficava a uns dois quilômetros de onde ele estava.
Chegando lá foi até o Guichê 8 procurar pela menor!
Levaram-no até a sala da assistente social que precisava averiguar os documentos dele.
Após ter comprovado ser ele o tutor da menor. Magno foi para sala ao lado onde ela o esperava.
Quando ele olhou na sala de espera... Spencer estava de braços cruzados, com cara de pouco caso.
Mas ao ver o sorrisão do cigano esqueceu a birra e correu para ele e o abraçou. Magno ficou espantado de como a menina cresceu.
Estava apenas com 13 anos, mas já estava com 1;70m de altura. Terminou a averiguação.
Spencer foi liberada para acompanhar seu tutor. Ela disse:
- Quero fazer um lanche que estou com fome
- Tudo bem eu também! E que fome!
Os dois foram lanchar. Magno de vez em quando ria e Spencer queria saber porque.
Claro que ele não podia contar....
* Até as próximas aventuras meus queridos.
Ruby Chubb
Ele estava preocupado porque a bandeira de um acampamento cigano é o seu cartão de visita;
A bandeira Cigana é universal e tem as cores: azul verde e vermelho.
O Azul = Representa o céu sobre o povo cigano e seus valores espirituais.
O Verde = representa a Terra. Que é alma dos ciganos. A natureza, o crescimento, o orgânico e as matas.
O Vermelho = está representado no centro da bandeira como a (Samsara) ´”A roda Indiana” Ela é semelhante a uma roda do (Vurdo) “Carroça” é formada por 16 aros que significam a evolução da consciência com os mundos superiores.
- Precisava também revisar as (Tzaras) que são as tendas e os Trailers. ”moradias” Os Trailers precisam sempre estar em bom estado caso precisem sair às pressas.
Na noite anterior depois que apagou a fogueira de boas vindas Magno designou alguém para dos cavalos durante três dias. Pediu pra que não deixassem tudo nas mãos do Dedylson.
Após o desjejum enquanto supervisionava tudo. Magno pensou com um sorriso nos lábios.
- Já estamos ha bastante tempo nesse acampamento! Isso só aconteceu, porque estamos na “Floresta negra” e graças a Rainha Larissa minha mãezinha que nos deixou aos cuidados dos elfos.
Laht e um lugar protegido pela magia élfica! Se não fosse assim já teríamos nos mudado várias vezes. É bem difícil encontrar um lugar tão perfeito como a “Floresta negra”. Nossas (Tzaras) precisam por motivos óbvios estarem perto de rios, cachoeiras fontes etc: para nossa alimentação e a nossa higiene pessoal. Bem, acabei aqui.
Dedylson chegou para tomar café e disse ao cigano que colheria as ervas para montarem a cama da Spencer. Pediu que não se preocupasse porque o cigano Adílio estava lavando e desinfetando o trailer ao lado da tenda dele para ela se hospedar.
O motivo das ervas, é que para fazer a cama precisa cobrir o assoalho com folhas de Eucalipto, Canfora Andiroba e Citronela para que não seja assolada por insetos. Porque uma cama cigana e montada com almofadas. Após tudo revisado Magno foi banhar-se
Mais ou menos uma hora depois: Ele estava pronto para viajar os quatrocentos quilômetros dirigindo.
Ainda daria para pegar o mercado aberto.
Magno deu mais uma olhada no acampamento para ter certeza de que não havia esquecido nada. Já estava pegando a Caminhonete quando pensou:
- Nossa eu vou à cidade, não posso chegar lá com as minhas espadas. Melhor pegar meu revolver.
É uma arma pequena e eu tenho licença para porte de armas...
Magno voltou rápido foi até sua estante e pegou atrás de um livro seu “Taurus Spectrum” calibre 38 com capacidade para seis munições, seis no cartucho e uma na câmara. Retirou os projeteis revisou a arma estava em perfeito estado. Colocou na cintura, pegou as chaves sua guitarra e saiu novamente. Colocou a arma no porta-luvas a guitarra no banco traseiro e saiu para sua viagem.
Depois de viajar os quatrocentos quilômetros ele estava enfim em Belorian.
Alugou um quarto na “Pousada Águia Dourada” deixou suas coisas e foi ao mercado.
É um Mercadão popular conhecido simplesmente como Mercado! É um centro comercial popular localizado no bairro principal na Zona Norte de Belorian.
É o maior da cidade e um dos maiores da Irlanda com 16 galerias e mais de 580 lojas.
O Cigano conseguiu comprar tudo que tinha na lista e algumas coisas mais.
Já estava fechando quando ele saiu com a Caminhonete cheia.
Como estava armando chuva, ele puxou o toldo de "oleado impermeável para proteger os materiais.
No caminho de volta para a pousada como já havia passado muito da hora do jantar.
Magno achou melhor comprar um lanche.
Fez o retorno para ir a uma Grande lanchonete que fica na estrada principal.
Estacionou perto da “River Paper” Uma antiga fábrica que usava polpa de árvores para transformar em papel. Hoje em dia é uma construção abandonada.
A lanchonete ficava do outro lado do rio. As estradas eram ligadas por uma ponte abaloada somente para pedestres. O Cigano atravessou a ponte... O rio era bem largo.
Quando o Cigano estava chegando ao outro lado começou a chover... Ele correu e entrou na lanchonete. Foi até o balcão e pediu um sanduíche de peito de peru com pão tostado, sem picles e sem maionese para viagem e uma coca Diet.
Magno ganhou da garçonete um daqueles sorrisos que não chegam completamente à superfície. Ele retribuiu dando olhadas para sua caminhonete debaixo daquela chuva... Ele havia deixado a chave na ignição e a calefação ligada.
Enquanto esperava seu lanche dava olhadas para seu veículo se esticando. Numa dessas esticadas que ele deu, vislumbrou de relance algo reluzente junto da mão dele e sentiu o roçar de algo aveludado nas pontas dos dedos causando arrepio pelo roçar bem leve quase um tipo de cócegas...
Ele puxou a mão rápido e abaixou os olhos para ver o que o arreliou...
Era uma luva grossa em um braço franzino com uma pulseira de ouro, que brilhou com a lâmpada da lanchonete. Magno acompanhou com os olhos a extensão da mão e encontrou uma moça loirinha pequena e magrinha, mas com lindos olhos azuis bastante vivos, que disse tímida e baixinho:
- Desculpa!
- Que isso! Porque desculpa? Eu só estava distraído.
Nisso a chuva apertou torrencialmente! Magno olhava preocupado para sua caminhonete do outro lado do rio.
A balconista trouxe o lanche em marmitex de isopor e começou a puxar assunto com ele e a mocinha falando da chuva repentina. Metade do cérebro do cigano ouvia a balconista e a outra metade,
“o subconsciente” divagava preso nos olhos azuis da moça.
- Aqui está senhorita!
A Voz grave de um dos garçons trouxe o cigano de volta e a moça agradeceu ao Garçom
- Obrigada pela gentileza! Se não fosse voce me arrumar esse plástico eu iria me molhar muito.
Magno num impulso perguntou
- Vai para longe moça? Posso leva-la se não for fora do meu trajeto.
- Vou até a praça Corinto! Meu prédio e na rua transversal.
Se quiser carona posso te levar é esse o meu trajeto, vou para “Pousada Águia Dourada”!
- Eu gostaria senhor! Estou convalescente de uma gripe muito forte.
Magno pegou a sacolinha com o lanche, a Moça pegou seu um milkshake de ovomaltine cobriu-se com o plástico e os dois atravessaram a ponte quase correndo embaixo da chuva.
Entraram na caminhonete e ela dobrou o plástico pedindo desculpa por ter molhado tudo e se encolheu no banco sentindo frio.
Magno ligou o aquecedor para aliviar o frio da jovem que estava com a roupa molhada. E foram conversando durante o caminho. Estranhamente eles conversaram e riram muito, mas nenhum dos dois falou seus nomes.
Chegou a Praça Corinto Magno rodeou a Praça para deixá-la o mais próximo possível do seu prédio, parou o carro e se despediram, a moça desceu e correu para marquise enquanto Magno olhava.
Ela chegou até a porta do prédio acenou e quando Magno ia saindo a moça voltou e o chamou.
Magno retrocedeu abriu a janela e perguntou:
- Esqueceu algo?
- Quer dormir na minha casa?
- Que isso menina! Sou um desconhecido.
- Eu sei, mas algo me diz que não corro perigo. Tem dois quartos e voce pode jantar.
Magno pensou um pouco e disse:
- Bem, um jantar é melhor que o meu sanduiche. Aceito!
A moça falou com o porteiro na guarita e Magno colocou a caminhonete na garagem. Subiram pelo elevador de serviço porque estavam molhados. Quando chegaram a moça deu a ele um Moletom dela que é a peça de roupa mais solta que ela possuía para ele vestir, indicou o toalete e o Cigano foi esfregando as mãos estava bastante frio... Magno voltou se desmanchando de rir porque a roupa ficou curta e justa. Os dois riram muito. Depois ele falou.
- Me desculpa nem te disse meu nome e já estou usando suas roupas.
Os dois riram novamente e se apresentaram O nome dela era Dorothy.
Magno disse que era Cigano e Dorothy falou que percebeu, porque os rapazes da cidade não usam lenço no pescoço. Ela pediu licença para ir a cozinha preparar o jantar. O cigano disse:
- Nada disso! Eu vou te ajudar.
E acompanhou-a. A moça achou aquilo incrível.
Ela esquentou um assado, Magno fez uma salada que ela achou muito bonita e os dois jantaram falando de suas vidas. Depois sentaram no sofá vendo TV onde um bispo falava sobre a bíblia. E Magno perguntou:
- Voce acha a bíblia correta? Melhor dizendo: Voce acha que o que está ali é verdadeiro?
A moça olhou para ele, depois para o Bispo na TV e falou seria:
- O que eu acho? Eu acho que o Bispo Matheus é um quarentão gostoso! Isso meio que resume minhas convicções religiosas.
Os dois deram gostosas risadas. Depois foi cada um para seu quarto.
Magno retirou a roupa e mergulhou gostosamente para debaixo do edredom, ajeitou o travesseiro que era muito macio e sorriu da gostosura da cama... Quando fechou os olhos ouviu pancadas na parede. Ele levantou a cabeça e disse :
- Sim!
- Está muito frio! Vem pra cá minha cama é de casal.
Magno sentou na cama levando um choque dos seus hormônios... Depois disse
- Já estou indo espera um pouco que vou me vestir.
- Não precisa vestir nada o edredom nos esquenta vem.
- "Meus hormônios não me enganaram"...
Pensou o cigano pulando da cama. A porta do quarto de Dorothy se abriu entrando uma figura estranha que assustou a moça que deu risada depois. Magno foi para o quarto dela enrolado no edredom até a cabeça.
Dorothy levantou o edredom que a estava cobrindo e oferecendo um lugar a ele.
O Cigano retirou o edredom e colocou sobre a poltrona e se encaminhou para a cama.
Dorothy olhou fascinada para o belo corpo do Cigano totalmente enxuto de gorduras, com músculos distribuídos sem nenhuma saliência.
- "O corpo de um Deus grego"
Ela pensou e seu olhar parou no sexo dele totalmente sem pelos... O que fez o corpo dela acender... Magno entrou embaixo do Edredom e ela deu um gritinho.
- Ai seu pé está gelado!
- Posso esquentar entre os seus? Voce está quentinha enquanto eu andei no frio até aqui.
Ela consentiu e Magno colocou os pés entre os dela, provocando calafrios... Parecia uma toalha molhada.
Os pés dele foram esquentando e o coração de Dorothy acelerando... A proximidade dele provocou gotinhas de suor que corriam entre os seios dela arrepiando seus pelinhos dourados. Ela perguntou:
- Quer conversar?
- Quer contar algo sobre o seu dia?
Respondeu Magno com uma pergunta. Dorothy virou de lado para ele para conversar olhando nos olhos nisso.. Os joelhos dela tocaram no sexo do Cigano completamente teso.
Ela vibrou e disfarçou dizendo:
- Voce é tão cheiroso... Tão...
Magno percebeu que Dorothy estava tremendo e disse :
- Voce está com frio! Chega mais pertinho, que te aqueço, bem assim sobre meu braço.
Quando a moça deitou sobre o braço do Cigano e ele a puxou para seu peito ela disse timidamente...
- Seu corpo já está à 40º.!!
- Viu! Eu disse que te aqueceria.
O Cigano abraço-a forte envolvendo-a completamente! Seus rostos ficaram juntos respirando o mesmo ar rarefeito... As bocas roçavam uma na outra... As mãos percorriam onde alcançavam... Com muito jeito o Cigano ficou por cima de Dorothy que separou as pernas esperando...
Mas o Cigano não foi direto ao coito. Ele não era um reprodutor! Era um amante...
Parte final...
O telefone tocou insistente!!! Magno abriu os olhos... Fechou de novo por não ter reconhecido o ambiente...
Quando abriu novamente...
Seu cérebro já estava em ordem.
Ele olhou ao lado na cama e Dorothy não estava.
Magno se levantou foi até o bolso da calça e pegou o telefone atendeu:
- Alô! Magno!
. Do outro lado alguém gritou:
- CADÊ VOCE? Tem uma hora que estou esperando! TO COM MEDO!
Magno respondeu com a voz rouca de sono:
- Oh! Spencer! Estou indo querida me dê vinte minutos.
Ele foi até o outro quarto correndo para se vestir ao passar pela sala tinha uma mesa posta com café da manhã e ao lado da xicara um bilhete.
Bom Dia querido Cigano!
Voce foi maravilhoso!
Deixei suas roupas na secadora e o café da manhã é especial.
Nunca vou me esquecer de voce! Meu voo vai sair as 7;35 estou indo para Mumbai (Bombaim).
Eu não volto. Um beijo nessa boca deliciosa.
Adeus gostoso!
Dorothy
O Cigano dobrou o bilhete tomou um gole de café e foi pegar a roupa na secadora.
Vestiu-se, colocou o bilhete no bolso, deu uma ultima olhada para a cama king size que foi testemunha de uma noite perfeita e deu um gostoso sorriso...
A seguir pegou as chaves e foi para garagem pelas escadas precisava de exercício.
Pegou a caminhonete e saiu cantando pneus até a rodoviária que ficava a uns dois quilômetros de onde ele estava.
Chegando lá foi até o Guichê 8 procurar pela menor!
Levaram-no até a sala da assistente social que precisava averiguar os documentos dele.
Após ter comprovado ser ele o tutor da menor. Magno foi para sala ao lado onde ela o esperava.
Quando ele olhou na sala de espera... Spencer estava de braços cruzados, com cara de pouco caso.
Mas ao ver o sorrisão do cigano esqueceu a birra e correu para ele e o abraçou. Magno ficou espantado de como a menina cresceu.
Estava apenas com 13 anos, mas já estava com 1;70m de altura. Terminou a averiguação.
Spencer foi liberada para acompanhar seu tutor. Ela disse:
- Quero fazer um lanche que estou com fome
- Tudo bem eu também! E que fome!
Os dois foram lanchar. Magno de vez em quando ria e Spencer queria saber porque.
Claro que ele não podia contar....
* Até as próximas aventuras meus queridos.
BOA LEITURA
Ruby Chubb
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