Escolheu o Inferno


A vida é apenas um papel em branco onde vamos escrevendo dia após dia sobre tudo que fazemos, fizemos ou faremos. Enquanto escrevemos, nós erramos várias vezes e não temos como voltar atrás, porque não podemos simplesmente passar a borracha e começar de novo. A vida não é explicada a nós, desde que nascemos somos instruídos apenas a seguir em frente e vivermos todo nosso tempo em prol do nosso futuro, e nos esquecemos de vivenciar o presente que nos é tão curto. Deveriam nos ensinar que a vida é inconstante, inconsequente, intransigente e as vezes sarcástica mesmo sendo tão bela. O que sabemos é que após nascermos temos que aceita-la, não tendo meios termos nem tentativas de voltar ao ponto de partida. Temos que aceitar o que nos for designado pelo destino, mesmo que a nossa vida seja conturbante, culposa e desesperadora. Todos os seres desse ou de qualquer universo possui um amor platônico pela vida. Seja ela vivida como for. 


Capitulo 23 


Enquanto a embarcação deslizou serena por aquele rio tranquilo, Magno pensou no quanto se sentia só com tudo que estava se passando com ele naquele mundo estranho e cativante. Pensou nas palavras de Elessar e no porque de ele não estar junto com ele naquela lida. Os “amigos” sempre estiveram juntos nas situações perigosas para um deles. Não digo com isso, que eles não estavam o tempo todo com ele mentalmente e auxiliando no que fosse possível. Mas o Cigano sentia a falta da mão no ombro em um momento de tormento, da voz amiga e até mesmo dos puxões de orelha quando ele cismava com alguma coisa que não fosse relevante. 

Assim que a embarcação atracou despertou Magno de seus devaneios enquanto olhava a água borbulhante, os “pequenos elfos” acompanharam o Cigano até a plataforma do cais e contra vontade o deixaram lá. Magno pediu que ficassem, porque ele precisava estar só naquela lida. Lunis o presenteou com duas espadas élficas com cabos longos, ele havia percebido que enquanto lutava o Cigano girava as espadas nas mãos, e as espadas de cabos curtos dificultariam esse movimento, desde o momento que o portador não conhecesse as espadas. As lâminas eram de fio duplo e com leve curvatura nas postas, estrategicamente forjadas para ele. 

O Cigano atravessaria terras áridas “pós-guerra”, e havia muitos esconderijos improvisados minuciosamente por sobreviventes da guerra, para atacarem viajantes e rouba-los, principalmente armas e provisões para suas sobrevivências. O Cigano desceu a rampa do cais e adentrou a floresta, ele precisava cortar caminho para chegar ao seu destino. Magno olhou para trás e acenou para seus novos amigos que permaneciam no cais olhando-o sumir entre as árvores. A floresta era fria, sombria, e para piorar caia uma chuva que pareceu desabar somente para o Cigano assim que ele adentrou a floresta, a chuva e a umidade natural daquele lugar nos mostrou um homem diferente do cigano que conhecíamos. Um homem morrendo de frio e com aquelas roupas élficas finíssimas encharcadas, parecia que a qualquer momento ele fosse congelar. Magno estava acostumado ao clima temperado da “Floresta negra” de Laht onde dificilmente o inverno invadia com tanta veemência. 

Depois de caminhar bastante embaixo da chuva o Cigano encontrou uma gruta e resolveu entrar para descansar um pouco e fugir da chuva. Talvez encontrasse uns galhos para fazer uma pequena fogueira para aquecer seu corpo antes que seus movimentos fossem paralisados pelo frio, secar suas roupas e esperar um pouco que a chuva tivesse clemência. Olhou em volta tentando enxergar alguma coisa, ele não via nem um palmo a sua frente mesmo após entrar na caverna, do lado de fora estava chovendo, mas era dia. Magno pensou em usar a visão vampiresca para saber onde estava, mas não fez, porque ele não estava em perigo. Arrastou o pé pelo solo arenoso da gruta para não tropeçar e encontrou gravetos, uns três, estava friccionando para acendê-lo, pelo menos poderia enxergar o interior daquela gruta. De repente a “runa” acendeu! O Cigano levantou a mão para tentar visualizar o local, mas assustou-se com alguém falando... E a “runa” apagou. Era uma voz que possuía um calor impressionante que ultrapassava todo aquele frio da pele quase congelada do Cigano, aquecendo sua alma e o seu coração de maneira surpreendente. 

- O amor e o medo são dois sentimentos inconvenientes, inapropriados e perigosos. Entretanto, os dois desafiam a razão! Por amor e por medo nós fazemos coisas que não acreditávamos ser capazes.

Quando a voz sessou, Magno perguntou olhando na direção de onde  achou que ela veio.

- O que voce faz aqui? Está sozinha? Está se abrigando da chuva também?

- Não! Aqui é a minha prisão?

- Sua prisão? Mas, a gruta não tem porta, voce está acorrentada?

- Não! Estou presa pelo meu medo!

- Quanto tempo?

- Há muito tempo! O amor me fez cometer um ato impiedoso e imperdoável e meu medo me escondeu aqui.

- Voce matou alguém?

- Pior! Eu enclausurei a minha própria filha, não permiti que ela tivesse felicidade nem vida.

- Mas voce disse que não matou ninguém, não estou entendendo. Onde entra o amor nesse ato?

A voz calou-se por longos minutos e Magno a chamou:

- Hei! O que houve? Cadê voce?

Ela voltou a falar:

- Eu encontrei alguém especial na minha vida. Alguém que me fez mudar do ser errante que eu fui para alguém melhor, alguém que me fazia rir até eu não aguentar mais, que me fez acreditar que existia algo de bom no mundo. Alguém que me fez entender que havia uma porta destrancada, apenas esperando que eu abrisse. E eu abri no dia que ele me trouxe um bebê... Uma menininha que ele salvou da morte e eu aprendi o que era o amor de mulher e de mãe. Essas duas pessoas fizeram o meu mundo triste e vazio se tornar bem claro! Esse amor me ajudava nas horas difíceis! Quando eu me perdia do caminho certo eles me guiavam me colocando no caminho verdadeiro e eu pensava: - O que seria de mim sem eles? Eu sentia que seria para sempre, que nunca existiria um fim que eles sempre me apoiariam e ajudariam a superar qualquer coisa. Eu era mãe! Mesmo que ela não tivesse nascido de mim... Esse amor quebrava qualquer barreira imposta sobre voltar a ser quem eu era. Uma feiticeira maligna. Mas o destino é terrível e nada é como pensamos ser. É como tem que ser. Quando minha menina cresceu e desabrochou como a mais bela das meninas do povoado eu chamei meu amado para fazermos uma festa para homenagear a puberdade dela. Era tradição entre meu povo. 

- Meu amado a via poucas vezes de longe enquanto ela brincava, ele era o Rei daquele país e eu a sua conselheira, nunca disse a ele que o amava. O que foi meu erro talvez. A festa estava pronta e ele chegou. Eu querendo mostrar que havia sido uma boa mãe fiz segredo da minha menina e quando o relógio soou a meia noite ela desceu as escada do salão que ele havia providenciado para a festa. Meu amado olhava-a paralisado... Ele estava fascinado pela beleza dela... E quando a festa acabou ele me disse que estava apaixonado e a pediu em casamento. Eu não sabia o que dizer nem o que fazer, então abandonei a festa e me escondi na minha antiga caverna. Só voltei no dia seguinte pela manhã meu coração acreditava que minha menina não teria aceitado tal proposta, afinal nem o conhecia. Ledo engano, assim que cheguei, ela me abraçou e disse vibrando de alegria que estava apaixonada e que ele também estava e que iriam se casar. Tudo que eu remoí enquanto estava em minha caverna aflorou. Fui tomada por um grande ódio e despeito, peguei-a pela mão e a levei para dentro da caverna que era nosso lar e conjurei um feitiço que a prendeu lá para sempre, sem ter o alento da morte e também não era vida, pois estava sozinha naquela caverna... Minha menina que amava correr pelos campos e colher flores. Quando meu amado veio em busca do seu amor, eu disse a ele que minha menina havia sido dilacerada por corvos gigantes e ele enlouqueceu de amor. Por medo de não suportar vê-lo sofrendo assim, eu conjurei um feitiço me trancando aqui para todo sempre. Não sei o que aconteceu com ele depois disso. Comecei a tecer a mortalha dele que eu nunca pude levar até ele todo ano eu desmancho e começo novamente. Agora os fios já não suportam a idade do tempo e não consigo mais tecer. Nunca mais usei magia. 

Magno estava paralisado ouvindo aquela história, ele sabia de quem a voz falava! O Cigano pensou por muito tempo em silêncio, ele lembrou que Derdriw havia lhe dito que ele precisaria fazer uma escolha: e estava na hora de escolher. Seguir seu caminho deixando na caverna aquela bruxa que cometeu tamanha maldade, ela procurou por seu sofrimento. Entretanto, Ela era uma mãe que t já havia pagado toda sua maldade com remorsos e enclausuramento. Se ele contasse sobre a filha dela, teria que ajuda-la a sair da caverna, e isso o atrasaria com a certeza de ter seu corpo e mente totalmente tomados pela “Runa” o que já estava acontecendo desde que saiu do seu mundo. Se a abandonasse a feiticeira á seu destino, o remorso seria companheiro dele para sempre. Enquanto ele decidia a voz falou novamente: 

- Me perdoe tê-lo deixado com asco de mim! Voce foi o único ser que entrou aqui por longos séculos. Eu vi minha única tentativa de confessar a alguém minha maldade. Perdoe-me, por favor.

Após dizer isso ela se calou. Magno também continuava em silêncio com a decisão reverberando em sua mente, Procurou Emka... Mas nesse momento ela não se fez presente. Magno pensou:

- “Derdriw me disse que minha escolha salvaria minha alma do inferno, eu não quero queimar para sempre. Minha única chance de não queimar no inferno será abandonando ela aqui e continuar minha busca pelo o lugar que já foi dedicado à luz. Ela é uma feiticeira e já cometeu atrocidades, não precisarei sentir remorsos, ela terá o que merece”.

Como se tivesse em seu acampamento Magno podia ver a fogueira acesa, estava a um passo dele, mas ele não alcançava. Viu a clareira onde por diversas vezes ele deitava para apreciar o céu estrelado. Podia ver o Sorriso de seu mestre quando zombava dele quando ele exagerava nos seus feitos heroicos, as vezes a língua do seu mestre era afiada, mas ele gostava dele, não quer dizer que engolia sem dificuldades o que ele dizia quando estava azedo. Logo Magno teria tudo aquilo novamente, só precisava se livrar do poder da “pérola runa”, então sem dizer uma palavra ele virou-se de costas para o lugar de onde vinha a voz e se encaminhou para a saída da gruta. Pelo que ele lembrava quando entrou, faltavam poucos passos para sair... Acontece que nosso amigo Cigano não é assim, estava sendo guiado por alguma escuridão como tinha avisado seu amigo elfo. O Cigano voltou tateando na escuridão da gruta até ouvir novamente a respiração da feiticeira e falou com calma: 

- Por que voce não apaga todo esse remorso indo até sua filha e dizendo a ela tudo que me disse. Da sua maneira, e não pelo que ela ouviu por pessoas que estiveram com ela na caverna.

- Voce não sabe do que está falando! Ninguém esteve com ela, foi parte da magia que ela vivesse só para sempre.

- É voce quem não sabe do que fala. Ela aprendeu a usar magia! Tão bem ou melhor que sua mãe! Ela prende com ela uma pessoa durante sete anos, e no fim desses sete anos ela liberta e garante um desejo.

- Não precisa ser gentil comigo! Pode ir embora tranquilo que nada de mal irá acontecer a ti. Pode me dizer seu nome.

- Claro que posso dizer; meu nome! É Magno! E também sei o seu nome é Ariana e a sua filha é Derdriw como a feiticeira irlandesa.

Ao ouvir isso uma luz muito brilhante e dourada se fez presente na gruta iluminando uma figura sentada em um canto manuseando um rosário. Magno não conseguiu vê-la, estava envolta em um manto de estrelas, mas ele podia ver que aquela criatura era somente bondade! Seu corpo era irradiado de luz azul que se transformavam em borboletas. 

Magno estava fascinado com a visão. A feiticeira ficou longo tempo em silêncio depois disse: 

- Magno... Voce me libertou do vale das sombras e encontrou minha filha. Voce é um mago poderoso!

- Senhora eu não sou mago, estou apenas preso a uma magia que preciso me livrar, mas só depois que te levar até sua filha. Tenho certeza que poderão ser felizes.

- Não posso ir até ela! Porque a “caverna mística” me rejeitará! Toda magia cobra seu preço, mas voce pode ajudar minha filha a ser livre.
- Como poderei fazer isso?

- Eu criei uma poção contra o meu feitiço de clausura. Ele só poderá ser usado uma vez. No meu anel tem um compartimento onde tem a poção ela deve beber toda e estará livre. E para meu amado... eu... 
Falando isso ela rebentou o rosário que manuseava e colocou junto ao peito... A luz azul que girava em seu peito tomou todo rosário... Antes que a luz chegasse ao crucifixo ela disse:

- Conte a minha filha tudo que te contei, de a ela a poção, e quando ela estiver livre peça que vá ao cemitério e deposite esse rosário sobre as cinzas do Rei, na próxima lua nova ele voltará para ela com a minha vida e serão felizes. Mas não conte essa parte. Por favor, omita que eu lhe darei minha vida.

Magno pediu que ela não fizesse aquilo... Mas foi tarde, a luz azul que saia do corpo dela chegou ao crucifixo e ela apagou. Magno usou sua visão de Vampiro para enxergar no interior da caverna, e triste pôde ver naquele solo arenoso da gruta, o corpo inerte da bela Ariana que morreu com o coração em paz. Magno cobriu-a com pedras e saiu da gruta levando os objetos. A chuva tinha cessado, já estava escurecendo, o Cigano correu até o cais e pediu aos pescadores que o levassem de volta a Minara porque ele precisava entrar na “Caverna mística”, os pescadores disseram que poderia levar sim, mas que ele não poderia entrar na caverna se não fosse chamado. O Cigano não respondeu apenas olhava a embarcação cortando as águas do rio numa velocidade possível. Ele não precisava se preocupar, pois Derdriw iria recebê-lo! Ela pediu que ele fosse até ela quando precisasse fazer a escolha, ela estaria esperando. Chegando à Minara Magno correu até a “caverna mística” e entrou com facilidade. A bela Derdriw o esperava ansiosa para ele contar sobre o que foi a escolha. 
Magno disse que precisava contar algo mais importante e que depois diria sobre a sua escolha. Derdriw sentou-se, e ao lado dela sentou-se o Druida que era um dos prisioneiros por sete anos. Magno contou sobre sua mãe e toda história verdadeira. Chorando Derdriw sentiu que o Cigano dizia a verdade. Ela sentia a presença da mãe que ela sempre amou. Então se se levantou e disse ao Druida. 

- Meu querido! Eu te agradeço por ter sido fiel a mim e sempre atender aos meus caprichos voce está livre!

O Druida não queria liberdade, ele estava apaixonado por ela, queria continuar sendo o amigo por sete anos e se ela permitisse enquanto vivessem. Mas Derdriw disse que ela também estava livre e que finalmente encontraria sua mãe e seu amado. O Cigano estava visivelmente feliz por ela. O Druida despediu-se triste por ele mesmo, mas feliz por saber que ela encontraria seu único amor. Ela disse ao Cigano que deveria ir também. Magno disse que não, que ele precisava ver cumprido o último desejo de Ariana. Derdriw aceitou que ele ficasse e falou a ele com lágrimas nos olhos. 

- Me promete que voce irá colocar o rosário junto de nós?


- Posso até prometer, mas prefiro que voce faça isso. Será maravilhoso.

- Voce logo irá entender, vamos!

Ela falou puxando Magno pela mão. Quando iam saindo da caverna Magno parou na frente dela  e disse:

- Eu não vi voce beber a poção que sua mãe mandou te entregar.

- Ora deixa de ser tagarela vamos!


E puxou Magno para saída... Assim que saíram Derdriw curvou-se sobre o corpo sentindo dores, o Cigano amparou-a antes que ela caísse no chão... E quando afastou os cabelos do rosto dela a bela moça estava envelhecendo velozmente apavorando o Cigano, que procurou na mão dela o anel e não encontrou, perguntou porque ela havia feito aquilo. Ela respondeu tentando sorrir com seu rosto muito enrugado e quase sem voz:

- Eu não quis tomar a poção! Enfim nos três iremos nos encontrar como sempre deveria ter sido. Pode ficar com meu livro... Voce pagou por ele... aaaaaahhh

A moça envelheceu até sua carcaça não suportar mais e morreu... Magno não sabia o que fazer soltou-a no chão e se levantou diante do olhar dos elfos que não estavam entendendo nada, quem era ela? O Cigano explicou tudo a eles... Os ”pequenos elfos” se curvaram perante tão grande demonstração de amor. Como já havia perdido mesmo a chance de se salvar, Magno foi até a cidade do Rei onde contavam a história dele como uma lenda, mesmo com  os séculos que se passou a história não fora esquecida, ele quis saber onde estava enterrado o monarca, a seguir e contou ao povo a história verdadeira e pediu que colocassem as duas no túmulo do Rei. Foi atendido aquele pedido solene feito por um homem bom. Após colocarem os restos mortais das duas feiticeiras no tumulo, Magno rebentou o rosário e colocou uma parte em cima de cada sarcófago, fez uma oração e se despediu deixando o povo agora contando a verdadeira história da “Caverna Mística”. Magno foi até onde deixou o livro, pegou-o com carinho e sentou no chão abraçado a ele e ficou assim, não tinha mais tempo para se livrar da “runa” em instantes a lua iria nascer e tudo estaria perdido. Ele olhou mais uma vez para seu braço que estava totalmente tomado pelas artérias incandescentes da “Perola Runa” e falou muito sentido:

- Me perdoa Emka! Eu não consegui! Espero que voce se salve do inferno!

- Como assim Cigano? Voce me salvou quando encontrou o lugar dedicado a luz do norte.

- Eu? De que luz voce está falando?

Magno nem teve tempo de ouvir a resposta da elfinha porque ele estava sendo disputado pelos seus “amigos” Last e Elessar que diziam:

- NÓS SABÍAMOS QUE VOCE CONSEGUIRIA CIGANO!

Magno sem entender nada olhou para sua mão que estava perfeita como sempre foi, sem nenhum vestígio da “Pérola Runa” Olhou ao seu lado e viu a sorridente elfinha Emka com a bolsinha de peles pendurada na cintura... Em seguida o abraçando sem nenhuma cerimônia. Ele era seu herói!

Não que o Cigano não tenha gostado... Gostou até demais! Porém estava confuso com tudo que se passava a seu redor e queria respostas. Ele disse: 

- Alguém pode me explicar o que aconteceu se não for pedir muito.

- Que isso “Garoto” vai querer ganhar uma medalha? - Perguntou Last sorrindo zombeteiro.

A risada foi geral enquanto o Cigano continuava com a cara de parede....
.....

Olá queridos ouvintes. Enfim o Cigano conseguiu salvar a elfa e a si mesmo quando escolheu perder a alma para juntar duas pessoas que se amavam e sofreram por séculos. A Luz do norte estava no coração de Ariana desde que deixou de ser um mago negro quando acolheu Derdriw como sua filha.
Ela pagou por seus pecados e por ter permitido que as sombras profundas tomassem conta de seu coração. Magno em todos os momentos ruins que passou conseguiu mantê-las afastadas de sua alma.
Shubb Raatri  até o próximo capítulo;


Ruby Chubb


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Eletrocutado

Liviel Vladesk

Lobo Alpha